O mercado de proteínas vegetais tem crescido ao longo dos últimos anos e isso tem sido cada vez mais notado pelos consumidores. De acordo com dados lançados pela NutriScience Solutions, uma empresa internacional de ciência e tecnologia especializada em alimentos, há estimativas de que até 2025 o consumo da proteína de origem vegetal terá duplicado. As notícias sobre as estimativas lançadas pela empresa de tecnologia foram divulgadas no início de 2020 por sites ligados ao assunto. A proteína vegetal tem sido mais utilizada por consumidores de vários países e tem mostrado ser uma forte aliada na lutra contra o especismo.
Segundo informações divulgadas pelo site Vegazeta, a declaração realizada por Kelley Fitzpatrick, presidente da NutriScience, ao decorrer do Global Grain realizado em Genebra, Suíça, mostrou que as expectativas de mercado para essa forte tendência no consumo de proteína vegetal são de um grande salto nos próximos anos. As estimativas lançadas reforçam o que já se tornou evidente para muitos especialistas no assunto: uma elevação considerável dos negócios Vegan ao decorrer dos próximos anos. O evento sediado em Genebra também discutiu sobre o consumo e a produção de grãos ao longo desta década.
Em relação às proteínas vegetais, os especialistas estimam que a produção dê um salto de 8 bilhões de toneladas no final de 2019 para 16,3 bilhões de toneladas até 2025. Essas são notícias positivas, com projeções de 60% do consumo de carne sendo de origem vegetal e à base de células trabalhadas em laboratório. Os maiores consumidores deste tipo de produto são pessoas entre 23 e 37 anos, que ainda não assumiram um estilo de vida vegano ou vegetariano, mas já procuram por esses produtos no mercado.
Os ativistas do movimento vegano acreditam que cada pessoa tem o seu tempo de refletir e buscar um maior entendimento sobre os impactos negativos da produção de carne para o meio ambiente em geral. O direito a vida que todos os animais possuem e a saúde humana em equilíbrio sustentável com a natureza são as premissas deste importante movimento que a cada dia ganha mais e mais adeptos.
Kelley também deixou claro em Genebra que a soja deve manter o patamar de grão carro-chefe na produção de proteínas vegetais, acompanhado do trigo e da ervilha. Ainda que esses grãos estejam em alta para os produtores de proteína vegetal, estudos recentes apontaram que a batata já está sendo amplamente utilizada com esta finalidade e pode vir a superar os grãos como alimento utilizado para a produção de proteína vegetal no futuro.