Estudantes brasileiros criam a primeira maionese à base de coco e sal negro

Após um desafio lançado pela professora do curso de Tecnologia em Alimentos da Fatec (Faculdade de Tecnologia Centec) de Cariri, localizada no Ceará, os estudantes, Luan Figueiredo, Davidson Ferrer e Kelvia Leal, obtiveram êxito ao produzirem juntos a primeira maionese à base de coco verde. As notícias sobre a inovação do produto de base vegetal foram divulgadas a partir de informações concedidas pelos assessores de comunicação do Centec. De acordo com Davidson, além da utilização do coco para a extração do leite utilizado no processo de criação da maionese, também é utilizado sal negro, uma iguaria de orgiem indiana que substitui o ovo na nova maionese.

“Estamos cientes que há diversos riscos para a saúde do ser humano no consumo de laticínios, e no caso da maionese tradicional, o risco de contaminação por salmonela também pode ser somado. Com a nova maionese à base de coco e sem a utilização de ovos, esse é um risco a menos, além dos benefícios dos outros alimentos utilizados, como o azeite, sal negro e o próprio coco. A maionese leva uma pequena quantidade de limão e azeite, responsáveis por um processo natural de homogeneização e pela textura tradicional semelhante às maioneses industriais à base de proteína animal”, explica Davidson.

Os estudantes pretendem trabalhar ainda mais no desenvolvimento da maionese este ano e apresentar análises microbiológicas, físico-químicas e nutricionais do produto. “Queremos apresentar um produto maduro e confiável ao mercado ainda este ano, e iremos levar a maionese na Feira de Conhecimento e Expocrato em 2020. Nosso objetivo é fazer com que o produto chegue ao mercado e conquiste as pessoas”, diz Davidson.

A maionese, 100% de origem vegetal faz parte de um projeto lançado ao decorrer da disciplina de Análise Sensorial do curso em que os alunos fazem parte. De acordo com os alunos, os conhecimentos obtidos em sala de aula foram cruciais para a criação da nova maionese, que aprenderam sobre higienização de alimentos, armazenamento, dentre outros pontos. O produto foi criado e testado com pessoas no “Laboratório de Processamento de Alimentos de Origem Vegetal” da Fatec de Cariri sobe a orientação de Natasha Monteiro, professora responsável pelo desafio lançado.