Durante os próximos quatro meses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende enviar aos países que precisarem cerca de 30 milhões de testes do novo coronavírus (COVID-19). De acordo com o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanon, as ideia é de que as primeiras remessas já comecem a ser emitidas na próxima semana do dia 27 de abril.
Conforme o que defende a OMS, a testagem em larga escala se trata de uma das formas de controle da pandemia. Entretanto, essa tem sido mais uma das dificuldades de muito países nessa luta — não são poucos as notícias de países que precisam encarar adversidades estruturais e de produção, por exemplo, ou, ainda, que passam por dificuldades de acesso à matéria-prima.
Vale salientar que ter disponibilidade de testes para a população está, inclusive, entre as pré-condições estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde para que as nações possam promover o relaxamento das medidas de isolamento social — esse, por sua vez, é a ação principal para o combate à COVID-19.
“Além da entrega dos exames, a organização continuará enviando equipamentos médicos de proteção contra a doença, como máscaras, protetores faciais e óculos para os 120 países na lista de prioridade. Os esforços para entregar o material também serão reforçados no continente africano”, ressaltou uma reportagem sobre o assunto, publicada no dia 20 de abril pelo Portal R7.
Vale lembrar, ainda, que, no último dia 13 de abril, a OMS já havia reforçado os critérios que os países devem analisar antes de suspender ou afrouxar as medidas de isolamento social. Dentre eles:
- A transmissão do novo coronavírus deve estar controlada;
- O sistema de saúde do país precisa ser capaz tanto de detectar, quanto de testar, isolar e tratar todos os casos da doença — e, ainda, ser capaz de traçar todos os contatos;
- Os perigos de haver novos surtos precisam estar minimizados em condições especiais, como instalações de saúde e casas de repouso;
- As medidas preventivas devem ser adotadas em locais essenciais — como locais de trabalho, escolas e demais;
- Os riscos de importação devem ser administrados; além disso
- A população deve estar educada, engajada e empoderada para se ajustar às novas normas e hábitos de saúde.