Nova modalidade de seguro de veículos cresce em meio à pandemia do novo coronavírus

Em tempos de pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), muitos negócios fecharam, no entanto, algumas boas ideias também surgiram ou ganharam força — ainda que pela necessidade de adaptação. É o caso, por exemplo, de uma nova modalidade de seguro de veículos, a chamada “Pay per use” — em português, “pague pelo uso”.

Segundo uma pesquisa realizada pela World Insurance Report 2020, o aumento de produtos em que o motorista paga apenas pela quilometragem rodada passou, em 22 países, de 31% para 51% em um ano. A atual crise mundial de saúde, por sua vez, teve participação nessa transformação de cenário — de acordo com a Thinkseg, as vendas da variedade do tipo “Pay per use” aumentaram em cerca de 250% desde o último mês de maio, ou seja, em meio à pandemia.

Agora, a modalidade em que só se paga pelo uso está mais popular entre os motoristas — especialmente porque, em tempos de novo coronavírus, essa é uma forma de economizar e ainda se manter segurado. A proposta das empresas, nesse sentido, é cobrar mais barato pelo seguro, considerando que os veículos estão circulando menos, devido ao Home Office (outra modalidade que ganhou força com a pandemia) e à necessidade de isolamento social.

O novo serviço, em geral, é eficiente da mesma forma que os tradicionais — cobre acidentes, roubos e furtos, e oferece opções em termos de trabalhos mecânicos, guinchos, prestação de socorro, dentre outros aspectos — porém, costuma ser mais voltado aqueles que possuem carros com valores mais baixos (em torno de até R$ 30 mil, e que não possuem seguro por conta do preço).

O Pay per use funciona como uma alternativa para que as empresas de seguros de veículos não percam seus clientes em tempos tão difíceis para os negócios como o atual.  No entanto, vale reforçar a importância de sempre ler com muita atenção a apólice de seguro e as franquias oferecidas antes de assinar qualquer contrato.