Em 2023, cerca de oito (85,9%) em cada dez domicílios do país tinham acesso à rede geral de abastecimento de água, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados da “Pnad Contínua: Características gerais dos domicílios e dos moradores 2023”. A pesquisa foi divulgada pela entidade no último dia 20 de dezembro.
Em áreas urbanas, contudo, esse percentual de acesso à rede geral de abastecimento de água era bem maior do que em áreas rurais: 93,4% contra 32,3%, respectivamente.
“Em todas as grandes regiões, a principal fonte de abastecimento era a rede geral, variando de 60,4%, na Região Norte, a 91,8%, na Região Sudeste”, frisou a Agência de Notícias IBGE. “Considerando apenas as áreas rurais, no entanto, nenhuma região alcançou 50%, e a região Nordeste se destacou por atingir o percentual de 43,9% de domicílios com rede geral como a principal forma de abastecimento de água.
O IBGE também destacou que a maior parte dos domicílios rurais do país usavam outras formas de abastecimento de água em 2023, sem ser a rede geral de abastecimento. Eram elas:
- 29,8% eram abastecidos por poço profundo ou artesiano;
- 12,8% por poço raso, freático ou cacimba;
- 13,2% por fonte ou nascente; e
- 11,9% eram abastecidos, principalmente, por outra forma, incluindo rios, açudes e caminhão-pipa.
No Brasil, de forma geral, o uso de poço profundo ou artesiano era a realidade de 7,6% do total de domicílios do país; o uso de poço raso, freático ou cacimba era feito por 2,7% dos lares; o uso de fonte ou nascente, por 1,9%; além de 1,9% fazer uso de outra estratégia como meio principal de abastecimento de água.
Esses e demais destaques sobre as formas de abastecimento de água da população brasileira podem ser encontrados na reportagem completa publicada pela Agência de Notícias IBGE.