O governo divulgou em novas notícias no dia 9 de abril deste ano que irá facilitar a renegociação de dívidas acumuladas entre as instituições financeiras, e irá estimular o crédito para os pequenos e médios empresários. As medidas anunciadas deverão melhorar as condições dos bancos e empresas diante do atual cenário pandêmico vivenciado no Brasil e no mundo. Todas as ações lançadas para facilitar a renegociação das dívidas de bancos e pequenos empresários, são para evitar um colapso da economia nos próximos meses.
Após uma reunião realizada entre o CMN (Conselho Monetário Nacional) e instituições financeiras devedoras, ficou acordado que as operações de renegociação ocorram entre os dias 1º de março e 30 de setembro de 2020. As transações deverão voltar ao nível de risco em que estavam antes de a pandemia ter afetado os mercados internos e externos.
O CMN é um importante conselho formado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por Roberto Campos Neto, que preside o BC (Banco Central) e por Walderly Rodrigues, secretário de Fazenda do Ministério da Economia. De acordo com as regras, as instituições deverão classificar suas operações de crédito com base no possível repasse de recursos e, quanto maior for essa probabilidade de recebimento, maiores serão os recursos que as instituições terão acesso.
O Banco Central também explicou que a elevação das provisões irá afetar a oferta de crédito no mercado, que, consequentemente, também irá afetar o consumo e a renda das famílias, o que poderá refletir diretamente nos efeitos negativos da crise.
“Isso pode acontecer por causa das despesas com grandes provisionamentos que afetarão diretamente o patrimônio necessário em cada operação assumida pelas empresas, o que poderá também afetar a capacidade das financeiras que irão emprestar o dinheiro de assumirem novos riscos e, consequentemente, realizarem novos empréstimos”, explica o conselho em nota, que também informou que irá diminuir o “requerimento de capital” em operações específicas de crédito para as pequenas e médias empresas.
O requerimento de capital é a menor garantia que será exigida pelas instituições financeiras que irão conceder o crédito. Com essa redução de exigências para que os pequenos e médios empresários realizem empréstimos diante desta crise, as estimativas são de que a economia do país possa respirar, considerando que as pequenas e médias empresas respondem por um grande percentual no PIB (Produto Interno Bruto).