Cresce o interesse da população por notícias relacionadas a negócios e finanças

“A cobertura de negócios e finanças é a área que mais cresce em conteúdo de notícias e informações durante a era dos coronavírus, de acordo com dados da SimilarWeb”. A afirmação é do portal Axios, em uma reportagem publicada no final de abril, dia 28. Conforme a matéria, é a primeira vez em anos que a política perdeu força nesse sentido e não é a categoria mais expressiva de notícias da América ou do mundo.

“Das centenas de sites de notícias globais medidos pela SimilarWeb para esta análise, os sites de notícias de negócios e finanças cresceram 42% ano a ano, enquanto outros tipos de notícias, como esportes, perderam tráfego significativo”, ressaltou o portal. Vale lembrar que os principais eventos, campeonatos e torneios esportivos foram suspensos no início da pandemia e assim seguem (pelo menos até a data de produção dessa notícia — dia 4 de maio de 2020).

Dentre os sites de notícias e finanças que mais crescem, a reportagem do Axios citou o oilprice.com, o barrons.com, o marketwatch.com, o investing.com, o money.cnn.com, o fool.com (Motley Fool), o ft.com, o cnbc.com e o wsj. com.

Por sua vez, a Bloomberg — empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro e agência de notícias operacional — informou que o seu número de novos assinantes aumentou 178% em março, com a média diária de novos assinantes aumentando em quatro vezes a taxa histórica. A companhia também disse que, nesse mesmo mês, sua rede social de notícias em vídeo QuickTake aumentou 71%.

Ainda, em uma ação solidária feita por ela, a Bloomberg promoveu a aproximação com o público mais jovem — a empresa concedeu, até o fim do mês julho, acesso gratuito ao site Bloomberg.com a cada estudante de graduação e pós-graduação dos Estados Unidos. Esse é normalmente bloqueado por um paywall de US$ 40/mês ou US$ 475 anuais.

Já a Consumer News and Business Channel, mais conhecida como CNBC — um canal de assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios — salientou que viu um recorde de 115 milhões de visitantes únicos no mês de março, por Comscore. Trata-se um aumento de 98% ano a ano.